Demolidor e Game of Thrones: aguardadíssimos

Sim, minha gente: AGUARDADÍSSIMOS!!!

Sobre Game of Thrones, as apresentações são dispensáveis. A série é um sucesso absoluto e só podemos esperar coisas boas.

Quanto ao Demolidor, é inevitável não relembrar do filme estrelado por Ben Affleck que, até hoje, causa terror aos amantes da criação de Stan Lee e Bill Everett. Mas vamos focar nesta nova adaptação feita para TV.

A expectativa é alta para um e baixa para outro. Fica a dica de que, no decorrer dos episódios, poderemos ser surpreendidos de forma boa ou ruim, não se esqueçam! Fato é: não há o quê concluir sobre essas séries sem antes assisti-las, mas há muito o que especular.

Demolidor

A série já estreou, hoje, dia 10/04/2015, com todos os seus treze episódios disponíveis na Netflix - aliás, mais uma produção dos caras.

Charlie Cox é "Matt" – Matthew Michael Murdock – ótimo aluno e grande atleta, que esconde de seu pai esta aptidão esportiva, pois a exigência era única: dedicar-se somente aos estudos.

Ainda na adolescência, Matt ficou cego quando seus olhos foram banhados por lixo tóxico após um acidente com um caminhão. No entanto, seus outros sentidos se desenvolveram, surpreendentemente, para compensar a perda da visão:

- Tato: para ler um livro, Matt só precisa passar os dedos sobre as letras. Estas, não precisam ser em braile;

- Olfato: ele reconhece as pessoas com facilidade pelo cheiro;

- Paladar: há precisão na distinção da quantidade de grãos de açúcar em uma rosquinha, por exemplo;

- Audição: seu super ouvido capta o zumbido de um mosquito à quilômetros de distância e sem precisar do SONIC 2000 (piada pronta). Além disso, usa a eco localização – sistema de audição dos morcegos – para se deslocar e perceber a presença de algo ou alguém.

Matt tornou-se advogado, mas a grande virada em sua vida foi após a morte de seu pai, boxeador em decadência, assassinado após negar-se a entregar uma luta. Decidido a vinga-lo, assumiu o nome de Demolidor e passou a guardar a ruas de Hell's Kitchen, sem Gordon Ramsay (as piadas não param), bairro da cidade de Nova York. Enfim, temos o nosso herói!

Talvez, o maior desafio desta série, e que pode facilmente ser batido nos 2 primeiros episódios, seja reequilibrar as coisas e apagar a péssima imagem deixada pelo filme Demolidor: o homem sem medo.

Eu ainda não assisti e como dito antes, será muito mais especulação do que certeza. No entanto, o aspecto obscuro das cenas com as luzes lembrando a boa e velha Gotham City (desculpa ai, Marvel, pela referência da DC); a premissa sobre o bem e mal que “às vezes, são separados por uma linha nítida e outras, por uma linha borrada”, nos faz pensar sobre o certo e errado e, principalmente, onde está o senso de justiça nisso tudo. – Lembro que Matt é um advogado, mas... que a justiça seja feita, ainda que pela dor.

Cenas de luta, explosões, correrias e tudo mais, fazem parte do pacote. Mas o que mais me deixou curioso, foi o fato de a série não parecer algo comum; uma simples história de herói e suas benfeitorias, sujeito ao julgamento da polícia quando na verdade, se preocupa em livrar a cidade dos bandidos. Me parece que, aos poucos, esta série deixará cair as suas várias camadas, com metáforas e mais metáforas que serão percebidas e interpretadas ao longo de sua exibição. Além disso, acredito que será muito mais fácil nos importarmos com os personagens e suas histórias de vida, apenas pelos relances de conflitos e desafios mostrados no trailer. Isso é fascinante!

Outro ponto positivo é a parceria entre Marvel e Netflix. Não bastasse o sucesso dos filmes desse magnifico estúdio, ainda temos um canal de streaming que aos poucos, se consolida como um grande produtor de excelentes séries.

Demolidor já está na minha lista e neste final de semana, com certeza, vai rolar maratona. Pode crer!

Ah, ainda em 2015, teremos mais heróis na Netflix.

1° temporada

Ano: 2015

Episódios: 13

Elenco:

Game of Thrones

É doloroso e ao mesmo tempo, tão prazeroso esperar 1 ano por isso!

A 5° temporada de Game of Thrones estreará dia 12/04/2015 e os sentimentos são os melhores possíveis.

Sucesso absoluto, essa adaptação de As Crônicas de Gelo e Fogo feita pela HBO, nos brindou ao longo de 4 anos com o que há de melhor nos gêneros drama, aventura e fantasia. Não são apenas as batalhas, magias, dragões, paisagens muito bem criadas e fotografadas, figurinos, elementos característicos neste tipo de produção tão envolvente. A trama é política, repleta de conspirações e traições dentre os 7 reinos de Westeros.

Como se ainda fosse pouco, George R.R. Martin, autor dos livros, faz questão de “esfregar na sua cara” a seguinte mensagem: “Não se apegue aos personagens”. Isso dá uma outra perspectiva na trama, pois a qualquer momento tudo pode mudar. Se aquele personagem, aparentemente tão importante em um determinado contexto morre, o que irá acontecer? Aliás, tudo pode acontecer.

Me lembro de quando o Rei Joffrey Baratheon – Jack Gleeson – morreu (bom, como aconteceu na 4° temporada e isso já faz quase 1 ano, não considero mais spoiler).

Eu não parava vibrar e é claro, de me espantar com a maneira que isso aconteceu. É claro, Joffrey não era nenhum personagem carismático – longe disso – mas não é só o carisma, é a forma como as coisas ocorrem que nos deixam boquiabertos e, com medo do que poderá acontecer com aquele personagem que tanto gostamos.

Nesta nova temporada, além apresentados aos novos personagens, como Doran Martell, interpretado por Alexander Siddig, irmão mais velho de Oberyn Martell – Pedro Pascal – ainda acompanharemos o desenrolar da história em Dorne, península correspondente à parte meridional de Westeros, onde habitam os lordes da Casa Martell.

No norte, nos deparamos com a chegada do inverno e os perigos trazidos pela estação. Será que a grande muralha dará conta de conter os inimigos que se aproximam? Quem de fato são esses inimigos e o que querem?

E do outro lado do reino, no oriente? Lá, está Daenerys Targaryen – Emilia Clarke – com o seu exército de Imaculados e seus “doces” e ferozes dragões. A herdeira legítima do trono de ferro, ganha força para voltar e reclamar o legado dos Targaryan. Será?

A guerra pelo trono de ferro dá pouca relevância a quem estará sentado nele, mas mostra com maestria a ascensão, esforço e a luta para se “subir os degraus e tomar o assento” desejado pelas Casas.

A guerra em si não requer, muitas vezes, armas. Seus personagens usam apenas a palavra que ordena, institui, comanda, a destruição ou construção de um reino para que nele, todos vivam seguros e de forma justa. Ou não?

Dracarys!

5° temporada

Ano: 2015

Episódios: 10

Elenco: